O costume de sepultar pessoas no chão das igrejas no Brasil durou entre o século XVI e as primeiras décadas do século XX, apesar da proibição feita através de carta régia, em 1801. …Ler mais.
Plena infância
A imaginação é o principal componente das brincadeiras de meninos e meninas que vivem nos povoados do sudoeste baiano. Arremesso de pedras no rio, a lúdica vaquejada em que um dos componentes é o vaqueiro e o outro é o touro, enfim, algo que as crianças da cidades trocaram por jogos eletrônicos. Este vídeo é uma homenagem a essa gurizada de Encruzilhada (BA), que sabe viver a plenitude da infância. …Ler mais.
Joanita – As mulheres de Água Preta 4 (Final)
São quase duas horas da tarde de sábado e Joanita Ferreira Brito, 49 anos, senta em uma mesa de um bar do mercado de Encruzilhada e bebe um copo de cerveja. Falta pouco para a sua folga de final de semana começar. Ela ainda vai comprar carne no açougue e voltar para casa onde preparará o almoço e o jantar. Só no domingo, em uma festa de aniversário, com direito a cavalgada e forró, é que terá o dia inteiro livre. …Ler mais.
Mais semiárido e menos cisternas
A Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA) foi criada no início dos anos 1990 e integra o comitê coordenador da Rede de Tecnologias Sociais. Mais de mil entidades de diversos segmentos – igrejas católicas e evangélicas, ONGs, ambientalistas, associações de trabalhadores rurais, associações comunitárias, sindicatos e federações – fazem parte da ASA, cujos principais projetos estão relacionados com a convivência com o semiárido, principalmente a construção de cisternas para estoque de água para consumo humano e produção de alimentos. …Ler mais.
Sérgio Carvalho, fotógrafo
O premiado Sérgio Carvalho, 48 anos – faz 49 em abril – divide seu tempo como auditor fiscal do Ministério do Trabalho e a fotografia. Foi combatendo o trabalho escravo que se deu conta da importância de documentar sua atividade e comprou logo uma máquina fotográfica. De lá para cá publicou vários livros e desenvolveu projetos com certas particularidades: todos são minuciosamente elaborados, demoram de um a sete anos para serem concluídos e costumam ser feitos com outros parceiros. É que por causa de seu emprego, ele só fotografa nas férias, feriados e fins de semana. Nesta entrevista para Meus Sertões, Sérgio fala de seus projetos novos e antigos, analisa a questão do trabalho escravo no Brasil e revela porque tem tanto prazer em fotografar.
Alaíde – Mulheres de Água Preta 2
É preciso deixar claro duas coisas sobre a agricultora aposentada e dona de casa Alaíde Dias de Souza, 72, que nasceu na localidade de Cercadinho e há mais de 50 anos se mudou para a parte mais central do povoado de Água Preta, em Encruzilhada (BA). …Ler mais.
Letícia – Mulheres de Água Preta 1
A sina de Letícia Pereira da Silva, 70 anos, é trabalhar muito. Tanto é que três de seus dez filhos nasceram à beira do forno, entre um esfregão e outro na roupa suja e após ela mexer (torrar) farinha, sob um calor infernal. …Ler mais.
Renda irlandesa
“Não vejo seu rosto! Vejo somente as mãos! E isso me basta! ” – Aglaé D´Ávila Fontes de Alencar
A artesã Edinalva Batista dos Santos, a Nalva, 55 anos, aprendeu a fazer renda – ponto de cruz e rendendê – aos 12 anos, depois que a família deixou Muribeca, cidade natal no agreste sergipano, e foi morar no sertão de Aquidabã, a 21 km de distância. …Ler mais.
O sorveteiro sergipano
Seu Armando é o único dono de uma máquina de fazer sorvete de massa, em Cedro de São João, no sertão sergipano. Essas máquinas, que foram febre nos anos 1970 em todo o país, estão praticamente extintas. …Ler mais.
Entre cobras e insetos: o impacto da suspensão do programa habitacional rural
A preocupação da lavradora Beatriz Oliveira de Jesus, 55 anos, viúva, aumenta quando a noite cai na comunidade de Riacho do Meio, em Ribeirão do Largo, município do sudoeste baiano. …Ler mais.