Peixes em extinção no São Francisco

O padre italiano Pier Antonio Miglio, 65 anos, da Diocese de Floresta, pesca desde quando era criança. Há 40 anos, ele trabalha em cidades atravessadas pelo rio São Francisco, na Bahia e em Pernambuco. Responsável por um projeto de criação de peixes atualmente, ele não deixa de sair de manhã para pescaria no lago formado […]

Pescadores em barragem

Pescadores do rio São Francisco, que agoniza lentamente, conseguem sobreviver de seu trabalho em raros redutos. Um deles é no lago da barragem da Usina Hidrelétrica de Itaparica (hoje chamada de Luiz Gonzaga), no rio São Francisco, entre os estados de Pernambuco e Bahia. Lá, conseguem pescar tilápias, curimatãs, caris e piranhas, que são vendidos […]

Frei Damião: o homem

O padre italiano Pier Antonio Miglio, 65 anos, 40 deles dedicados aos sertanejos e ao sertão, conheceu bem seu conterrâneo Frei Damião. Nas dioceses de Paulo Afonso (BA) e Floresta (PE), ele teve a oportunidade de se encontrar várias vezes com o capuchinho, tendo inclusive o recebido como hóspede em casa. Antonio desmistifica a imagem […]

Aonde o tempo para

Há locais no sertão em que a sensação é de que o tempo para. A fazenda Boa Sorte, no semiárido pernambucano, é um deles. Lá, as criações de animais, a produção de alimentos de subsistência e a manutenção da propriedade são feitas como no passado.

Toada para a Fábrica Peixe

O poeta e cantador José Cosme de Lima, o Zé Galego, 67 anos, vive hoje em um abrigo para idosos, em Arcoverde (PE). No entanto, só precisa de milésimos de segundo para reencontrar o passado, que ficou na terra natal, Pesqueira, a 43 quilômetros de distância, e de dois minutos para cantar a toada que […]

Mestre Assis Calixto

Artista

É de coco que não é fruta – é samba – e de pedaço de pau, mulungu, pano, cascas, raízes, e disco de vinil virado em bicho e bonecos que vive Francisco de Assis Calixto Montenegro, o Mestre Assis Calixto, 74 anos. Aliás a música e o artesanato dão sustentação ao Coco Raízes da cidade […]

A decana

Ela é a decana das escultoras de Tracunhaém (PE). Começou a colocar as mãos no barro pra fazer seus brinquedos aos 8 anos de idade. Atualmente, com 96, continua esculpindo, num ritmo bem próprio, mas tem a satisfação de ter transmitido o gosto pela arte ao filho e ao neto.

Serra-velho

A partir do depoimento de Sônia Mariz à médica e pesquisadora de cultura popular Helenita Monte de Hollanda, registrado no vídeo acima, Meus Sertões pesquisou um pouco mais sobre esta estranha brincadeira que se espalhou pelo Brasil, principalmente nas regiões Nordeste e Norte, a partir do século 18. Veja o que descobrimos:

Fotos de barro

O Vale do Catimbau, em Pernambuco, já é bem conhecido pelos seus filhos artistas.

Dona Elza e o queijo de fogo

O queijo de fogo é um tipo de requeijão suave, feito artesanalmente com leite, manteiga de garrafa e pouco sal. Sua fabricação é trabalhosa. Da coleta do leite até sair pronto da forma são necessárias 34 horas, sendo que duas delas são passadas diante de um forno de pedras e lenha, mexendo a colher de […]