L., espadeiro renomado de Bonfim de Feira, distrito de Feira de Santana, no sertão baiano, ensinou o ofício aos três filhos quando eles eram crianças. Da fabricação de fogos de artifício bem simples – os “furicos de taboca” – até as espadas feitas com bambu, carvão, salitre, enxofre, limanha de ferro ou de alumínio e barro de formigueiro socado para evitar que a carga saia por baixo, M. levou mais de 10 anos para aprender. Hoje se orgulha de fazer peças de até 1,2 quilos, que expelem fogos e faíscas por até 25 minutos.
A cremação do Ano Velho
No distrito de Bonfim de Feira, a 34 quilômetros de Feira de Santana, uma festa criada por um agente funerário há 47 anos, se transformou na mais inusitada despedida de Ano Velho do Brasil. Este ano, centenas de pessoas saíram em cortejo pelas ruas, carregando um caixão com um manequim e sambando.