Na região ribeirinha, após a alta das águas do rio, costuma formar lagoas dentro de terrenos particulares em torno da margem. Quando o peixe fica escasso na ipueira, os pescadores invadem esses locais, na madrugada, para o dono da propriedade não perceber a incursão. …Ler mais.
Cão d´Água
SOTAQUE DE UM POVO NAS BARRANCAS DO VELHO CHICO
Faz tempo, ando buscando elementos que me deem um adjutório na tarefa de entender a formação da língua portuguesa no Brasil.
A voz
SOTAQUE DE UM POVO NAS BARRANCAS DO VELHO CHICO.
Cresci ouvindo músicas e informações na difusora A Voz da Liberdade, rádio comunitária que propagava seu som através de alto-falantes pendurados nos postes de iluminação de Xique-Xique. …Ler mais.
A pescaria
SOTAQUE DE UM POVO NAS BARRANCAS DO VELHO CHICO.
Tão conhecedor das águas e ledor de todos os sestros e trejeitos do bicho peixe que bastava olhar o limo nas águas para saber se os peixes iam ou não caminhar. Naquele dia, porém, Nozim não foi capaz de reconhecer a manha do bicho. …Ler mais.
Banda Apollo
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Parto beiradeiro
SOTAQUE DE UM POVO NAS BARRANCAS DO VELHO CHICO. TER UMA ÉGUA E SER PARTEIRA NA REGIÃO DO TABULEIRO
A noite era de lua clara e um vento do lado norte balançava a paia seca do carnaubal. Eu já descansava o resto de esqueleto, numa cama de vara, quando o vento silenciou, deixando ecoar uma voz na banda esquerda da casa.
Martim rezador
Martim Tintino, beiradeiro de nascença, benzedor de profissão, benzia sem cobrar um tostão. Homem de baixa estatura trajava terno azul, pitava cigarro de palha, andava a pé, bengala à mão. …Ler mais.