A Covid-19 atingiu esta semana mais 134 cidades nordestinas, totalizando 1.544 municípios. Isto equivale a 86,1% do total. Os maiores avanços ocorreram na Bahia (55 cidades), onde foram antecipados feriados e decretados pontos facultativos por cinco dias pelo governo estadual para tentar aumentar o índice de isolamento social e desacelera a progressão da doença. Piauí (28) e Paraíba (20) vêm a seguir.
Os espantadores
Uma função chama a atenção na Cooperativa dos Produtores do Vale de Itacuruba (Coopvale), no sertão pernambucano. Afinal, o que faz uma espécie de espantalho humano dentre os criadores de tilápias da cidade que foi reconstruída há cerca de 30 anos, após a Itacuruba original ter sido submersa pelas águas da barragem de Itaparica?
O exemplo da rua do Beco
Os meios de comunicação tradicionais e até mesmo os mais recentes que não se desvencilham do modelo arcaico de jornalismo insistem em mostrar o Nordeste, mais precisamente o sertão, como um local miserável e fadado a insucessos e tragédias. Eles creem que a desgraça e a ignorância são os ingredientes para aumentarem a audiência, ganharem prêmios e prestígio. Raramente, mostram os problemas por aspectos alvissareiros.
Mensagem de Natal
Tempo de reflexão e de se preparar para o que vem pela frente.
O presépio de Gilberto
O mês de novembro é o mais agitado do ano para o santeiro Gilberto Vieira Alves, 46 anos, morador de Itambé, cidade do centro-sul baiano. Além de atender suas encomendas, ele começa a montar dentro de casa um presépio que se tornou tradicional e atrai centenas de visitantes. A exposição gratuita começa no dia 1º de dezembro e termina no dia 8 de janeiro.
Mandacarus gigantes
Seu Sebastião, agricultor da Fazenda Salvador, no distrito de Custódio, em Quixadá (CE), há três anos convive com a fama de ser o proprietário do maior mandacaru do Nordeste. Em reportagem de uma emissora de TV, ele diz ter medido a sombra do cacto, que teria atingido 10,38 metros.
O alce que foi parar no sertão
O que estaria fazendo um alce empalhado no meio do sertão? É a primeira pergunta que fazemos quando entramos no Museu de Arte e Ciências de Itapetinga, que atualmente funciona em salas cedidas pelo ex-secretário municipal de esportes e ex-jogador do Bahia Charles Fabian, no estádio Antônio Carlos Magalhães, o Primaverão.
Contratos assinados
Trinta e seis famílias da comunidade de Riacho do Meio, em Ribeirão do Largo (BA) assinaram anteontem (9 de maio de 2018) o contrato para a construção de casas do programa Minha Casa, Minha Vida rural, que estava suspenso pelo governo federal desde junho de 2016. Uma família, cujo representante está com restrição no CPF, não será beneficiada. O prazo para a construção das casas é de 18 meses, se não houver atraso ou corte de verbas.

No dia 22 de fevereiro, Meus Sertões denunciou a situação dos agricultores familiares como Beatriz Oliveira de Jesus, 55 anos, viúva, que vive atormentada a procura de insetos e cobras que entram pelos buracos da casa de barro onde vive com seus filhos e netos. Uma vez, ela encontrou uma cobra enrolada na cama de uma das crianças. Beatriz foi uma das pessoas que assinou o contrato com a Caixa Econômica Federal.
O projeto de construção das casas de 55 m² é do Movimento de Pequenos Agricultores (MPA) em parceria com a Associação de Moradores e Pequenos Produtores da Cabeceira da Sussuarana e Riacho do Meio (Amprosul). O custo de cada moradia é de R$ 37.859. Inicialmente, 42 famílias tinham sido cadastradas para receber o benefício, mas o governo federal recomendou a redução para 37.

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, que reúne indicadores de longevidade, educação e renda, de Ribeirão do Largo é considerado baixo (0,54 em uma escala que varia de 0 a 1). Isto a coloca na 397ª posição entre as 417 cidades baianas. No Brasil, Ribeirão está em 5.325º lugar dentre 5.570 municípios.
Para ler a matéria sobre Riacho do Meio:
Entre cobras e insetosCasas de telhas do quilombo
A comunidade quilombola de Campo Grande, em Santa Teresinha (BA), foi reconhecida em 2007. Pelo menos duas construções se destacam na localidade.
O sorveteiro sergipano
Seu Armando é o único dono de uma máquina de fazer sorvete de massa, em Cedro de São João, no sertão sergipano. Essas máquinas, que foram febre nos anos 1970 em todo o país, estão praticamente extintas. …Ler mais.