Quebranto é um estado de prostração, fraqueza, abatimento, enfraquecimento. É uma suposta influência maléfica de feitiço, encantamento à distância, provocado pelo mau—olhado, segundo definição do Dicionário Houaiss. …Ler mais.
A planta do fogo
Em Mucugê, cidade do semiárido, instalada na Chapada Diamantina, a médica e pesquisadora de cultura popular Helenita Monte de Hollanda conheceu a candombá, uma planta fascinante de caule grosso e curto e folhas ásperas. …Ler mais.
História de dragão
Dona Josefa dos Santos, de Tucano (BA), é uma contadora de histórias. Para a médica e pesquisadora de cultura popular Helenita Monte de Hollanda, ela narrou o caso do menino que estava marcado para ser morto pelo Dragão da Maldade. …Ler mais.
O sono do rio
A médica e pesquisadora de cultura popular Helenita Monte de Hollanda colheu depoimento interessante do pescador Reginaldo Souza, em Xique-xique (BA), acerca de lendas e histórias do rio São Francisco. …Ler mais.
Sem reza não chove
Em suas andanças pelos sertões, a médica e pesquisadora de cultura popular Helenita Monte de Hollanda entrevistou o senhor Arlindo Ramos, nascido em 1915. …Ler mais.
Serafins sertanejos
Sabia por Câmara Cascudo que criança que morre ainda sem entendimento, até dois anos, vai ser anjo no céu, e que aquelas que nem chegaram a mamar, ocupam ponto alto na hierarquia celeste com “status” de Serafim. …Ler mais.
Pai nosso pequenino
Os vídeos de Helenita Monte de Hollanda são preciosos. Desnudam a cultura popular e mostram a sua riqueza e sabedoria. Esta semana, por exemplo, a médica e pesquisadora de cultura popular mostra rezas de dona Maria Belo, de Mucugê (BA). Preces poderosas invocadas para a proteção dos sertanejos: Pai Nosso Pequenininho e Oração de São Jorge Cavaleiro. …Ler mais.
As oleiras da ilha
Não foi fácil chegar à oficina de cerâmica em que Dona Adilma divide o espaço de trabalho com outras moradoras do lugarejo. Primeiro, contratar o barco do alegre Seu Reginaldo. Depois, fazer o percurso pelo Rio São Francisco, do cais de Xique-Xique (BA) até a Ilha de Passagem. Leva-se uma hora e meia na pequena embarcação a motor, seguido de caminhada de um quilômetro e meio da margem do rio até a vila.
Manoel Capote
Não é qualquer um que pode usar o apelido de Capote no sobrenome. Em algumas cidades do sertão, a palavra significa bicho danado, valentão. Seu Manoel, 86 anos, morador do povoado de Utinga, em Xique-Xique, ganhou o direito de usar o Capote por causa do avô, homem valente que, segundo ele, tentava resolver problemas na conversa, mas quando não conseguia, tomava outra providência:
Diante da caipora
A médica e pesquisadora de cultura popular Helenita Monte de Hollanda apresenta hoje um vídeo sobre a caipora, entidade da mitologia tupi-guarani que os sertanejos garantem que existe. Neste pequeno documentário, Dona Margarida, do povoado Olhos d’Água, em Tucano (BA) conta que seu vizinho conversava com a caipora – nome que vem do tupi caapora (“habitante do mato”). O vídeo de Helenita foi gravado no povoado de Olhos D’Água, em Tucano (BA). E narra castigos impostos pelo ser mítico a caçadores. …Ler mais.