Aonde há rede há renda!
Deste trocadilho nasceu a nossa impressão de que, dos imigrantes e colonizadores portugueses vieram a arte da pesca em redes e tarrafas a unirem-se a semelhantes práticas indígenas que configuram, ainda hoje o render e o rendar no Brasil Contemporâneo.
Das amigas da Vila de Ponta Negra que recheiam o nosso imaginário da infância trazendo à memória o tom das redes e os sons de bilros, trazemos histórias que vão de mulheres que se empenham em passar o bastão, em fazer sobreviver a habilidade ancestral…
Elas têm muito a dizer sobre a arte e sobre motivações que as fazem perseverar na disseminação do trabalho com os bilros. Rede, renda, rendar, render… rendem-se à arte, rendem para a vida.