Catimbó – Parte 1

Religião de matriz indígena com sua origem na pajelança de raiz Tupi, o culto a Jurema Sagrada ganhou elementos de doutrinas e ritos africanos e europeus numa mistura sincrética que caracteriza as manifestações dos credos brasileiros.

A nossa entrevista de hoje com o Juremeiro Leandro, líder da casa do Caboclo Pena Branca, sem pretender encerrar o assunto, esclarece o culto e o rito e será seguido por um programa a ser exibido daqui a 15 dias que traz um evento de consagração de um discípulo à Jurema Sagrada.

Jurema preta. Foto: Embrapa
Jurema preta. Foto: Embrapa

Diz a lenda que os poderes sagrados da jurema foram conferidos por Jesus quando, no desterro para o Egito, a Sagrada Família repousou sob uma árvore de jurema e, recebendo o toque do Senhor, a ela foi transmitido os poderes que ainda hoje conferem a sua sacralidade o que é reconhecido e louvado em cantos rituais.

Nasceu e cresceu numa típica família brasileira. Potiguar, morando na Bahia há vinte anos, é médica de formação e pesquisadora da cultura popular. Nos últimos 10 anos abandonou a sua especialidade em cardiologia e ultrassonografia vascular para atuar como médica da família na Bahia e no Rio Grande do Norte, onde passou a recolher histórias e saberes. Nessa jornada publicou cinco livros.”. No final de 2015 passou temporada no Amazonas recolhendo saberes indígenas.

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