Navegar

Deixe-me navegar
No rio da integração
Ver as águas passar
Manejar remo n’água
Ouvindo o pássaro cantar

Deixe-me navegar
No rio da integração
Quero estar só
Não me ver no espelho
Ir pra bem longe, ligeiro

Deixe-me navegar
No rio da integração
Subir e descer
Sobre as águas trabalhar
Deixe-me viver

Deixe-me navegar
No rio da integração
Banhar-me n’água
Não me ver a sombra d’água
No sair da madrugada

Deixe-me navegar
No Velho Chico
Serei solitário
Eu só vou voltar
Depois que me encontrar

Arilson B. da Costa Contributor

Arilson Borges da Costa ,nasceu em 22 de fevereiro de 1970, em Xique-Xique – BA. Filho de sorveteiro e neto de pescador, é professor. Estudou contabilidade na escola pública de Xique-Xique, Bahia, porém em 2008 abandonou a área de exatas e passou a estudar letras vernáculas, na Universidade Estadual da Bahia (UNEB). Ao longo de sua vida acompanhou pescadores às margens do rio São Francisco, no intuito de entender o sotaque do povo ribeirinho, por isso migrou seu trabalho para escrita de contos e causos do povo.

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