O sorveteiro sergipano

Seu Armando é o único dono de uma máquina de fazer sorvete de massa, em Cedro de São João, no sertão sergipano. Essas máquinas, que foram febre nos anos 1970 em todo o país, estão praticamente extintas.

A pescaria

SOTAQUE DE UM POVO NAS BARRANCAS DO VELHO CHICO. Tão conhecedor das águas e ledor de todos os sestros e trejeitos do bicho peixe  que bastava olhar o limo nas águas para saber se os peixes iam ou não caminhar. Naquele dia, porém, Nozim não foi capaz de reconhecer a manha do bicho.

Bela beiradeira

SOTAQUE DE UM POVO NAS BARRANCAS DO VELHO CHICO Sexta-feira, dia de feira Nas águas claras do rio Beiradeira beirando a beira Provocando arrepio Cabelos encaracolados Beiradeira beirando o rio.

Homem lobo

Um dos seres lendários mais presentes em diversas culturas e mitologias, o lobisomem transita entre a sabedoria popular e erudita despertando o medo e advertindo incautos.

Navegar

Deixe-me navegar No rio da integração Ver as águas passar Manejar remo n’água Ouvindo o pássaro cantar

A raizeira

A história das raizeiras, doutoras em medicina popular, formadas no mato, está diretamente ligada às comunidades tradicionais. Rezadeiras, parteiras e quebradeiras de coco também fazem parte deste grupo de forte expressão cultural e patrimônio imaterial.

O casarão do Saruê

A Ilha de Cajaíba, que abrigou um engenho de cana no Brasil Colonial e serviu de residência para Mem de Sá, mantém a beleza e a imponência. No entanto, o casarão e o estábulo que pertencia ao coronel Saruê, na novela Velho Chico, da TV Globo, têm sinais claros de deterioração.

Padre fantasma

Se há um momento em que explicações são inúteis e destinadas ao fracasso é quando o homem se coloca diante da morte e de tudo a ela relacionado. Mais ainda quando diante de um morto errante para quem existe uma vida insondável.