Destino traçado

O fatalismo, crença que considera que todos os acontecimentos produzidos de forma irrevogável, está presente na filosofia greco-romana, na cultura latina e na doutrina cristã da Divina Providência. Em todas elas, acredita-se que todos os acontecimentos ocorrem de acordo com o destino fixo e inexorável, traçado por um poder sobrenatural e não controlado pela vontade humana.

A Divina Providência é um termo teológico que se refere ao poder supremo de Deus sobre eventos nas vidas das pessoas em todos os tempos. É a influência de Deus no futuro. Nada acontece sem que Ele permita.

Na mitologia grega, as Moiras eram três irmãs que determinavam o destino dos deuses e dos seres humanos. Elas fabricavam, teciam e cortavam o fio da vida de todos os indivíduos, fazendo o uso de um tear: a Roda da Fortuna. As Moiras pertenciam ao grupo dos deuses primordiais. O fatalismo está presente também no estoicismo grego e romano, que influenciou os primórdios do cristianismo, defendendo que para viver uma boa vida, era preciso entender as regras da ordem natural, uma vez que tudo está enraizado na natureza.

Pedro Santinho, rezador e homem santo não só no nome, vive na zona rural de Tucano (BA) e defende com fervor a ideia de que uma pessoa “só morre quando Deus quer”. Ele se baseia em suas experiências pessoais e para reforça-las contou duas histórias para a médica e pesquisadora Helenita Monte de Hollanda, médica e pesquisadora de cultura popular.

A primeira foi o caso de um relâmpago que entrou numa casa e só matou uma das moradoras, poupando os demais que estavam recostados na vítima. A outra, é a de um recém-nascido que ele salvou.

 

Nasceu e cresceu numa típica família brasileira. Potiguar, morando na Bahia há vinte anos, é médica de formação e pesquisadora da cultura popular. Nos últimos 10 anos abandonou a sua especialidade em cardiologia e ultrassonografia vascular para atuar como médica da família na Bahia e no Rio Grande do Norte, onde passou a recolher histórias e saberes. Nessa jornada publicou cinco livros.”. No final de 2015 passou temporada no Amazonas recolhendo saberes indígenas.

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