Partos estranhos

Chamadas de mães de umbigo, parteiras e curiosas, as mulheres vocacionadas para trazer crianças ao mundo ajudando nos momentos do parto ainda resistem em algumas localidades mais remotas, embora os sistemas de saúde estejam conferindo cursos para formação de parteiras.

Conheci algumas, idosas, poucas ainda em condições de dar entrevistas como centenária senhora em São Francisco do Iguape que, segundo conta a comunidade, registrou mais de 200 partos só naquele pequeno lugar. Madrinha de todos, não esteve em condições de nos falar mas, sendo a mais antiga conhecida, deixo o nome de Maria Mãe para a posteridade.

De partos bizarros, agonias e livramento, trago os relatos de hoje – baianas de Xique-xique e da Chapada Diamantina contam extravagâncias para nós, mas rotinas para elas, servidoras de mulheres e promotoras da vida.

Nasceu e cresceu numa típica família brasileira. Potiguar, morando na Bahia há vinte anos, é médica de formação e pesquisadora da cultura popular. Nos últimos 10 anos abandonou a sua especialidade em cardiologia e ultrassonografia vascular para atuar como médica da família na Bahia e no Rio Grande do Norte, onde passou a recolher histórias e saberes. Nessa jornada publicou cinco livros.”. No final de 2015 passou temporada no Amazonas recolhendo saberes indígenas.

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