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Deixe-me navegar No rio da integração Ver as águas passar Manejar remo n’água Ouvindo o pássaro cantar

A raizeira

A história das raizeiras, doutoras em medicina popular, formadas no mato, está diretamente ligada às comunidades tradicionais. Rezadeiras, parteiras e quebradeiras de coco também fazem parte deste grupo de forte expressão cultural e patrimônio imaterial.

O casarão do Saruê

A Ilha de Cajaíba, que abrigou um engenho de cana no Brasil Colonial e serviu de residência para Mem de Sá, mantém a beleza e a imponência. No entanto, o casarão e o estábulo que pertencia ao coronel Saruê, na novela Velho Chico, da TV Globo, têm sinais claros de deterioração.

Padre fantasma

Se há um momento em que explicações são inúteis e destinadas ao fracasso é quando o homem se coloca diante da morte e de tudo a ela relacionado. Mais ainda quando diante de um morto errante para quem existe uma vida insondável.

Cores do sertão

Nosso objetivo é desmistificar a ideia de que o semiárido não tem vida e que sua gente ainda continua a abandonar suas terras por causa da fome e da seca. Mostrar a beleza da natureza e a rica cultura da região faz parte do projeto Meus Sertões.

Parto beiradeiro

SOTAQUE DE UM POVO NAS BARRANCAS DO VELHO CHICO. TER UMA ÉGUA E SER PARTEIRA NA REGIÃO DO TABULEIRO A noite era de lua clara e um vento do lado norte balançava a paia seca do carnaubal. Eu já descansava o resto de esqueleto, numa cama de vara, quando o vento silenciou, deixando ecoar uma […]

São Francisco

O SER-TÃO SÃO FRANCISCO Se tu fosses fino, Se tu fosses raso, Se tu fosses parado, Tu serias morto, Velho Chico!

Arte na beira da estrada

Pedaços de metal de enxadas velhas e de facões são usados para fazer as ferramentas utilizadas por Erisvaldo Rodrigues Pereira, 46 anos, que transforma tocos de madeira em arte.

Memórias de Nazinha

Ana Costa Ramos, a Nazinha, estava grávida do filho Gildásio quando “o negócio da tal revolução de 1964” apareceu em Iaçu, na região centro norte baiana, a 279 quilômetros de Salvador.

Martim rezador

Martim Tintino, beiradeiro de nascença, benzedor de profissão, benzia sem cobrar um tostão. Homem de baixa estatura trajava terno azul, pitava cigarro de palha, andava a pé, bengala à mão.