Ser beiradeiro é…

SOTAQUE DE UM POVO NAS BARRANCAS DO VELHO CHICO   Ser beiradeiro é em dias chuva fria poder comer o meu mingau de milho, ouvir galo cantar de manhã cedo, mesmo que seja no terreiro de alguém, e esquentar o corpo perto do borralho de um fogão de lenha, olhando a brancura do céu.

Cantigas do povo

As cantigas são composições poéticas de versos curtos e divididas em estrofes, próprias para serem cantadas.

Letícia – Mulheres de Água Preta 1

A sina de Letícia Pereira da Silva, 70 anos, é trabalhar muito. Tanto é que três de seus dez filhos nasceram à beira do forno, entre um esfregão e outro na roupa suja e após ela mexer (torrar) farinha, sob um calor infernal.

Renda irlandesa

“Não vejo seu rosto! Vejo somente as mãos! E isso me basta! ” – Aglaé D´Ávila Fontes de Alencar A artesã Edinalva Batista dos Santos, a Nalva, 55 anos, aprendeu a fazer renda – ponto de cruz e rendendê – aos 12 anos, depois que a família deixou Muribeca, cidade natal no agreste sergipano, e […]

Cão d´Água

SOTAQUE DE UM POVO NAS BARRANCAS DO VELHO CHICO Faz tempo, ando buscando elementos que me deem um adjutório na tarefa de entender a formação da língua portuguesa no Brasil.

A voz

SOTAQUE DE UM POVO NAS BARRANCAS DO VELHO CHICO. Cresci ouvindo músicas e informações na difusora A Voz da Liberdade, rádio comunitária que propagava seu som através de alto-falantes pendurados nos postes de iluminação de Xique-Xique.

Sentinela

Na Chapada Diamantina, no município de Mucugê onde morei, surpreendi-me importância de presenças amigas em torno de um recém falecido em preparação para o sepultamento. As sentinelas são vivências sociais.