Cores do sertão

Nosso objetivo é desmistificar a ideia de que o semiárido não tem vida e que sua gente ainda continua a abandonar suas terras por causa da fome e da seca. Mostrar a beleza da natureza e a rica cultura da região faz parte do projeto Meus Sertões.

Muita gente Brasil afora desconhece a diversidade da vegetação sertaneja. O semiárido é vivo, apesar de enfrentar longos períodos de estiagem. A resistência da flora tem uma mística.

Para os olhos não acostumados, a primeira impressão é que tudo está morto. Na verdade, a vegetação está hibernando. Basta uma chuvinha e o que era cinza dá vez a um mundo de corres. A vegetação se adaptou ao clima, ficou mais resistente (basta ver as sementes nativas) e se desenvolveu durante as secas.

O que vou mostrar aqui são as cores do semiárido, são muitas flores que só existem na caatinga. Além disso, as mulheres do campo costumam cultivar uma variedade de plantas em canteiros próximos às hortas e aos quintais produtivos. As flores servem para proteger as hortaliças de insetos, por exemplo, livrando-as da aplicação de agrotóxicos.

Não citarei o nome das plantas. São tantas e têm nomes diferentes dependendo da localidade. No entanto, espero que os leitores de Meus Sertões, sabidos que são, nos ajudem a descobrir como cada uma se chama.

Sinta o aroma do jardim a céu aberto e veja a beleza das cores do semiárido.

FLORES NA CAATINGA
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P.S – As fotos foram feitas durante os 12 dias que passei em cidades do sudoeste baiano – Encruzilhada, Manoel Vitorino, Boa Nova e Itambé

Nascido em Teixeira de Freitas (BA), Joabes R Casaldáliga, aos 10 anos, participava das reuniões das Comunidades Eclesiais de Base. Era levado pela mãe, adepta de religião de matriz africana, que ia aos encontros para discutir os problemas da comunidade em que moravam, em Itamaraju. Cresceu entre o sincretismo, cantos, rezas, benditos, incelenças e a luta pela reforma agrária. Sua vida foi marcada por um encontro com José Comblin, padre que lançou as bases da Teoria da Enxada. É fotógrafo, comunicador popular e integrante da Pastoral da Juventude Rural.

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2 respostas

  1. Essa primeira árvore linda de flores vermelhas é um Flamboyant,que também pode ser conhecido pelos nomes: Flor-do-Paraiso e Pau-Rosa. O nome científico é Delonix regia. O nome flamboyant é de origem francesa e remete ao vermelho flamejante das flores. è nativa da Ilha de Madagascar e da Africa Tropical. Apresenta raizes fortes devido ao seu grande porte e é da familía Fabaceae/Leguminosae.

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