Memórias de Nazinha

Ana Costa Ramos, a Nazinha, estava grávida do filho Gildásio quando “o negócio da tal revolução de 1964” apareceu em Iaçu, na região centro norte baiana, a 279 quilômetros de Salvador.

Martim rezador

Martim Tintino, beiradeiro de nascença, benzedor de profissão, benzia sem cobrar um tostão. Homem de baixa estatura trajava terno azul, pitava cigarro de palha, andava a pé, bengala à mão.

Boa Nova dá show de cultura com reisados

Do entroncamento de Boa Nova até a sede do município é preciso superar 16 quilômetros de uma estrada sem acostamento, sem sinalização, com risco frequente de um boi ou vaca atravessarem a pista estreita que serpenteia uma serra. Apesar do risco e da concorrência de um show de música sertaneja que ocorria no povoado de […]

Terno de reis peregrino

A velha caminhonete está parada a 200 metros do leito enlameado do Água Preta. Na verdade, o rio que cortava o município de Encruzilhada está morto. Virou esgoto no centro da cidade. No restante do trajeto, deixou de ser perene. A última chuvarada acumulou meio palmo de água no trecho diante da casa da agente comunitária de […]

Boi Bumbá

A mais antiga menção ao Bumba Meu Boi, no Brasil, foi feita pelo padre Miguel Lopes Gama, no seu jornal O Carapuceiro, em 1840.

Arredores

A visita ao município de Cedro de São João, no início deste ano, serviu também para desbravar um pouco do sertão sergipano, onde começava a ser gestado o programa Meus Sertões Universidade. Os cerca de 50 quilômetros de distância entre o Cedro e Itabi foram percorridos com dois objetivos: revelar para uma de minhas filhas […]

‘Reis’ e cavalgada para S. Sebastião

No sertão é assim: grupos de reisado deixam suas cidades, distritos ou povoados no dia 1º e peregrinam até o dia 6 de janeiro, quando voltam para casa e participam da reza dos Santos Reis. Descansam um pouco e no dia 14 saem de novo, com uniformes em cores diferentes para cantar e saudar São […]

Almas ricas

Não é de hoje que as assombrações elegem viventes para desenterrar as suas botijas – caldeirões repletos de moedas de ouros e/ou prata que, quando em vida, esconderam para usufruto futuro.

Sertão pernambucano

O pernambucano Elias Rodrigues de Oliveira, 58 anos, decidiu se dedicar as suas duas paixões – aprender inglês e fotografar – depois que se aposentou como profissional de Tecnologia da Informação especializado em desenvolvimento de sistemas para a internet.

Fogões do sudoeste baiano

O pedreiro Ariomar Ferreira Brito, o Mazinho, aprendeu com o cunhado, a fazer os fogões a lenha que caíram no gosto da população de Água Preta, distrito de Encruzilhada, no sudoeste baiano.